quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Escola e o Celular


Nas visitas que tenho realizado em Escolas, por conta do projeto MEU FILHO DIGITAL, tenho percebido que todas tem se rendido à vontade das crianças (e dos pais) de estarem munidas com seus celulares. Isso é a realidade. Imagino eu (assim como minha esposa) com os filhos em idade escolar, fazendo o mesmo que os pais de hoje. É prático, dá segurança, além de status e modernidade (mas essa última parte é detalhe).

Recentemente a Secretaria de Educação do estado de Goiás proibiu que os alunos levassem celular para a escola. Me parece que foi um deputado estadual que lançou o projeto e a Assembléia daquele estado aprovou.

Gostaria de ouvir seus comentários. O que fazer com seus filhos? Você tem filhos nessa idade (5 a 14 anos)? Qual a idade ideal para se ter celular? Você restringiria mesmo que os coleguinhas tivessem? E se você for a favor - mandaria-o para a escola com o aparelho, mesmo sabendo da sua proibição? E se ele ligasse ao longo da período escolar (no caso de levar e deixar desligado) - qual seria sua reação e seu juízo?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Estímulos fragmentados


O sucesso do seriado Lost é emblemático. O desenrolar da trama - negando todas as cartilhas de construção de roteiro, evidenciou um novo tempo para a Televisão e Hollywood igualmente. Inaugura-se uma nova era: contar história de maneira não linear.

Ao abraçar esse formato não sequencial, de vai e vem - passado e futuro - entremeando ficção científica com exoterismo e espiritualidade, revela essa característica toda própria. Como sabemos, o seriado foi muito bem acompanhado e aceito pela audiência no mundo todo.

O roteiro foi cuidadosamente elaborado, deixando para o último minuto do segundo tempo, a revelação do 'encaixe' final. No entanto o segredo complementar desse sucesso retumbante residiu justamente pelo estilo caótico e sempre surpreendente.

Um paralelo é o game "World of Warcraft" do tipo online e em massa para múltiplos jogadores. Com uma forte adesão por todo o mundo, o jogo não cessa enquanto os usuários estiverem off line - isso porque o sistema emula um mundo virtual persistente (sempre em mutação).

Daí que, mesmo que estranhemos essa forma de estimulação, é desse jeito que o jovem está se conectando e se divertindo. Essa fragmentação faz parte do seu mundo hoje!